s pesquisadores da Universidade de Tsukuba, no Japão, trouxeram boas notícias para aqueles que são mais esquecidos. Segundo estudo, um dos componentes presentes no café é capaz de melhorar a memória e a cognição.
A substância em questão é a trigonelina, um alcaloide vegetal que pode ser encontrado no café, no rabanete e na semente de feno-grego.
Para chegar à constatação, eles investigaram os efeitos da trigonelina na memória e na aprendizagem espacial, ou seja, na capacidade de adquirir, reter, estruturar e aplicar informações relacionadas ao ambiente físico circundante de uma perspectiva cognitiva e de biologia molecular integrada. Para isso, usaram um modelo de cobaias (ratos) com senescência acelerada 8 (SAMP8).
Outras análises também constataram melhorias significativas nas vias de sinalização relacionadas ao desenvolvimento do sistema nervoso, função mitocondrial, inflamação e liberação de neurotransmissores, que foram moduladas no grupo da trigonelina. Além disso, a neuroinflamação foi reduzida e neurotransmissores como domamina, noradrenalina e serotonina foram aumentadas no hipocampo.
Logo, os achados sugerem que a substância do café pode ser eficiente na prevenção do comprometimento da memória e aprendizagem espacial, principalmente quando relacionado à idade.
Benefícios do café
O café já foi associado à melhoria da memória em outras pesquisas, mas é válido lembrar que mais pesquisas são necessárias para comprovar os benefícios. E nada de sair exagerando na dose! Respeitar os limites de café diários é mais que necessário, já que se trata de uma bebida estimulante e que pode apresentar efeitos colaterais quando há consumo exagerado.
Lembrando que o limite não é universal, mas a quantidade considerada segura para um adulto de 70 kg seria de 300 a 400 mg de cafeína diária, equivalente a 4 xícaras de café coado.
Gestantes, lactantes e pessoas com sensibilidade devem ser orientadas previamente sobre dose segura por um profissional.